12 outubro 2015

Tijuana de Santa Cruz

Cerca de 2 anos findados, estamos de volta. E não, não pensem que nos esquecemos de vós. Digamos apenas que tivemos uma curta passagem de longos meses por terras bem latinas. Curiosos? Nós também, porque nem tudo permanece na memória; ainda assim trazemos connosco a palavra profética e, quem sabe, carne latina bem fresquinha.

Tudo começou, uma vez mais, na amada Rua Nova de Santa Cruz, enquanto profetas praticavam o seu habitual culto. Nisto, aparece uma “señorita” de aspeto respeitável e cuja aparência apenas nos poderia alegrar. Depois de, com ela, tomarmos um chá das 5 da manhã, enquanto, no antro ao lado apenas se ouviam gritos desenfreados pedindo “coca no cu”, decidimos embarcar no, até à data, desafio mais latino (não, as brasileiras que tanto nos apaziguam não contam).
Passaram-se 5 dias (ou 5 meses, permanece incerto) e lá estávamos nós, em Tijuana, à procura das irmãs daquela “señorita”, que por essa data ainda permanecia no nosso humilde lar, sim, aquele no 11º andar.




Entre tantas aventuras, decidimos adaptar um pouco a cultura mexicana. Se é certo que um sombrero e um cavalo ficam sempre bem... um sombrero, um cavalo, uma opa e dois nacos de carne extra-fina mexicana a acompanhar ficam bem melhor.
E assim foi, neste reinventar de indumentária americo-latina, que ainda hoje permanecemos relembrados como deuses numa casa apelidade de “Hong Kong Gentleman’s Club”. Aquelas casas onde aos domingos à tarde as pessoas se juntam para jogar à sueca ou um bilharzinho



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Contudo, e por muito que o néctar dos deuses americo-latino fosse do nosso agrado, sentimos o dever de trazer todo este esplendor para partilhar... ou pelo menos parte.
Já na próxima quarta-feira estaremos no Carpe Noctem Night Club para vos deliciar com um lamiré da nossa passagem por tal terra sagrada. Resta apenas referir que o Titanic foi o 1º barco a usar sinal de SOS...e mesmo assim fodeu-se.

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