24 outubro 2015

É tudo uma questão de con(a)sciência!

Longe vão os tempos em que Hesíodo - que os majestosos profetas guardem a sua alma e o guiem pelo caminho mais correto, uma vez que terá sucumbido a toda uma escuridão onde mais nenhum pipi brilharia – através da muito famosa Caixa de Pandora, associa o sexo feminino, a sua respectiva chegada aos campos proféticos – que os plebes denominam por Terra – e todas as suas saliências físicas à origem de todas as tragédias humanas.

Posto isto, apraz dizer-vos que quem segue a famosa IP4 – que boatos sugerem que são os próprios canais de Pandora, onde a sua segregação enfeitiça todos que nela seguem – sente a pressão do Marão, onde por muitas vezes até podes pensar que estás no topo, no entanto aquando te apercebes nunca estiveste tão baixo.

Já em terras transmontanas, uma pequena referência terá de ser feita aquele pequeno lugar que nos acolhe, saciando-nos com um bom vinho e cozinhados que te fazem lembrar a mãe daquele teu colega, que, em tempos, mesmo os tomates ainda estando verdes, já te faziam crescer a courgette.

“Meu caro Profeta Tenrinho,
embora tu bom padrinho,
bebe este café com cheirinho, 
para mais tarde não fazerdes 
como o Zé Tasquinho, 
que em vez do bagaço, 
culpa o bagacinho!”

Mais tarde, fomos contemplados com a companhia do mítico Profeta Dimitri - que conta no seu “répertoire”, alguns hits como Engenheiro Malheiro e o Emigrante - seguidos pelos atentos olhares das criaturas de pandora, que contavam com um busto 32DD, um clitóris extremamente fofinho e um pacote robusto, marchando, atrás da Ordem Profética, completamente hipnotizadas.



Eis que se leva uma chapada de luva branca e Tá… Tâmara, tá maravilhosa! Dois dedos de conversa profunda, uma carinha laroca e uma opa.

“Aqui, olhas para o lixo, como o mineiro olha para o ouro.”

Desfilando pelo corpo de Pandora, holofotes incidiam sobre o roxo, provocando nos céus de Vila Real, auroras boreais. Sendo ininterruptamente bombardeados por soutiens ou até mesmo bocados de tecidos – aos quais estas jovens criaturas gostam de apelidar de cuecas – o ambiente era incrível, a Ordem Profética cumpria junto das suas Opumdetes!

Posteriormente, sendo constantemente abalroado pelas arcas frigoríficas presentes no recinto – ainda não confirmei juntos dos meus antecessores se o IKEA tem algum tipo de parceria com o curso de Economia, se bem que estas dispendiam largas quantias monetárias apenas para dar de beber a um profeta e quiçá, com isso, ganhar algum tipo de recompensa… tal não acontecera – não conseguindo abstrair-me do liquido que terá sido regurgitado, assim como o cheiro a coito badalhoco; eu apaixonei-me!

Aqui vos conto que estava a minha pessoa com o seu copo de Chardonnay, vestido com várias mantas banhadas a 25 tons de roxo, enquanto taradas desesperadas tentavam loucamente provar um pouco de um profeta; eu, na minha intelectualidade e muito educadamente, peço para que estes membros da plebe se desviem, porque algo me encantara! Era o mesmo perfume que havia sentido enquanto descia o Marão.

À medida que estas se abriam, no final desse caminho, estava Pandora! Ordenei-lhe que se aproximasse, perguntei-lhe seu nome e eis que ela me diz com toda a sua sinceridade

 “REBENTAVA-TE O CABAÇO TODO”.

Fico-me por aqui.

Como resultado de uma introspeção profética profunda, guiada pelo bom bagaço do Norte, fica aquele sentimento controverso, em que apesar de teres oportunidade de comer o famoso Craftsteak’s Wagyu Ribeye Steak, vais optar por carne picada e (arga)massa a maior parte das vezes.

Ai… Vila Real!

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