13 novembro 2015

Tudo uma questão de con(a)sciência!

O que se passa com vós caros fiéis?

Muito se fala nesta nova geração - constantemente designada por morangos com açúcar – e nos comportamentos por ela praticados. Que fatores estarão nos bastidores que levam estes levianos, com meio copo de golden lock e um shot de bagaço no sangue, a ter este tipo de atitudes? 
Poderia por começar a falar dos valores (ou falta destes) vigentes na nossa sociedade e na incrível rutura que houve em relação a estes comparativamente com aqueles que prevaleciam há meio século atrás – sim, para que não fique em águas de bacalhau, são estas ideias abstratas que moldam o comportamento humano num grupo social – não esquecendo o ridículo poder que a Igreja outrora tinha, que durante tanto tempo determinou cada pequeno passo que se poderia, ou não, dar.

Para espanto dos nossos bisavós – esses que por esta altura devem andar às voltas no caixão, assim como Camões quando alguns infames se lembram de maltratar a nossa língua – trocaram-se os locais de culto, como Fátima e o Sameiro por estabelecimentos noturnos, nomeadamente o keimodrumo e o sardinha, sem nunca esquecer o antro de elite que é agora o BA – que supostamente terá deixado de ser apenas um esgoto para bêbados – onde o intuito continuou a ser o mesmo, deixar todo o dinheiro que se tem nos bolsos e continuar a ajoelhar; o terço e o rosário foram substituídos por utensílios que visam a satisfação carnal (sejam eles de plástico ou músculo) e as antigas saias – que segundo feministas, funcionavam como um constrangimento social num antigo sistema patriarcal - foram comutadas por tapa-bicos e calções em que o último,e talvez único, propósito é tapar as costas e aquele pneu Michelin, e nunca o nalguedo.

Qual será a definição de “classe” ? Não a social, a outra! É que está mais que provado que essa sofreu, também, alterações.

“Continuam a insistir em mostrar, quando o fruto proibido é o mais apetecido!”

Serão as hormonas de primavera que se tornaram an(u)ais!? Ou a influência do Anselmo e do respetivo kizomba (que muitos se esforçam por tentar dança-lo ao ritmo de Carl Cox)? Sem nunca esquecer, ao que parece, as lendárias letras do famoso Regula, em que não chega o roça-roça!

À medida que se pratica o scroll (confesso que esta prática dá jeito para outro tipo de situações) nas redes sociais, o que mais se vê são indivídu(a)os - ainda a chorar por causa do Twillight e da separação do Justin Bieber com a Selena - postando frases clichés maltratando tudo aquilo que o sexo masculino representa que, no entanto, são ess(a)es que dão origem a todo o refustedo e putaria existentes nesta nobre(?) academia minhota.

Para concluir, é extremamente importante colocar em evidência que o povo português é de modas e que se gosta de exibir, sendo assim, deixo-vos a minha perspectiva, na expectativa de que esta sociedade sofra outra vez uma rutura, que comportamentos sejam modificados e que os refugiados voltem para a Síria.

PS. Já desde os tempo de Adão e Eva, é mais do que óbvio que poucos têm a forma intrínseca de ser profeta e, não sendo todos agraciados com isso, possuem carne fraca. Posto isto, a pergunta que coloco é a seguinte:
A culpa é do Mauro? Do Ice? Do Cabo? Do Prince? Do Gorgeu? Do ciz? Do Paulo? Do Fliz? Vos levaram na ma vida.

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