02 novembro 2015

Tudo (A)Normalmente Bem #3

Nos primeiros dois textos desta rubrica foi sempre levado a cabo uma analogia sobre o estado da política portuguesa. Mas, não estamos todos fartos disto? Das acusações e de jogadas de bastidores. Das críticas, de ameaças de união contra alguém ou alguma coisa? Sim, estamos. Mas todos os dias, durante todas as semanas, os portugueses gostam disto. Porém, é em relação a outro assunto. Falamos claro da paixão portuguesa pelo futebol.

As pessoas podem-se interrogar sobre a veracidade do assunto, mas a verdade é uma, mais vale falar da nova brasileira do Pintinho da Encosta, do que sobre a subida ou a descida da TSU. Mas quem é que não prefere? Até os intervenientes políticos acham o mesmo. Basta pensar no seguinte: o que é mais fácil, escolher se cortam pensões ou sobem o IRS, ou sobre o penalty que ficou por assinalar devido a uma mão dada dentro da área?


De que adianta isso? Para a imprensa vender informações ao público, onde juram a pés juntos que é totalmente verdade hoje, mas uma completa mentira amanhã? E de quem é a culpa, de quem faz isto, ou de quem perpetua este tipo de negócios com a compra desta informação?

Uma coisa é certa, seja a nível de comunicação social, política e futebol, o culpado foi, é , e sempre será um. O Português Parolo, que compactua todos os dias com isto.

Chegou a altura de dizer basta.

Chegou a altura de lutarmos pelo que temos direito.

Em 40 anos, perdemos os ideais que tanto custaram a conquistar. Sim, porque nem sequer podemos festejar o 1º de Dezembro como feriado. Uma data tão marcante que nos diz tanto e a tanta gente, um símbolo do fim da opressão espanhola, que agora, às custa da AAUM, se festeja dia 6 de Dezembro, tudo por uma questão de logística.


Que diriam os revolucionários de 1640? Esses, que lutaram para que hoje se fale PORTUGUÊS em PORTUGAL. Nós não sabemos, mas uma coisa é certa. Se eles soubessem o estado em que isto está, de certeza que estão a homenagear o nosso querido Carlos Paixão.

Não obstante as críticas à actual Direcção da AAUM (e nós não somos daqueles que se deitam a adivinhar - somos Profetas por alguma razão), existem sinais que podem ser interpretados como verdadeiros presságios. Então reparem no seguinte: no mesmo dia em que o cabeça de lista, da mesma lista que tem vários títulos de campeão nesta corrida que são as eleições (nem o Lyon em França, nos tempos de ouro, ganhava tantas vezes seguidas), em plena rua dos bares, um carro incendiou, para surpresa de muita gente. Podemos interpretar como um sinal para o futuro? Não se esqueçam que "onde há fumo, há fogo", e toda a gente sabe que há sempre procura do tacho, afinal de contas, é tudo um tasco a arder.


#distribuiçãodeherpeslda

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