A 1 de Dezembro de 1640, termina o período em que o Reino de Portugal foi submetido ao domínio Espanhol. Teve início com D. Filipe II de Espanha em 1580 e terminou após 60 anos quando o regente de Portugal era D. Filipe IV de Espanha.
Esta penosa situação levou à organização de um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estiveram presentes elementos do clero, reitoria e da nobreza. Um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde residia a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, matam o seu secretário Miguel de Vasconcelos, basicamente tudo o que se mexe, como num filme do Tarantino, e proclamam D. João, Duque de Bragança, Rei de Portugal e dos Portugueses.
Durante os anos seguintes Portugal teve de defender a sua fronteira com todos os homens que tinham condições para combater os rebarbados de Espanha. D. João IV desesperado por restabelecer a paz no seu reino e tranquilizar o seu povo lançou em missão secreta um grupo que na altura ficou conhecido por Prophetae Cuituns Espanholitas.
Os Prophetae, dispostos a assumir o destino de uma nação e a correr riscos para proteger os belos pipis nacionais, fizeram algumas exigências ao seu Rei. Pediram uma nau de 1515 apinhada de vinho do Porto, garrafões de bagaço e uma dúzia de mulheres de sete saias de Viana de Castelo. Já na altura os Prophetae elevavam a fasquia do desafio, ao invés de navegar pelo Tejo fez-se sem receio ao grandioso Atlântico em direcção a Espanha.
Os anos passaram e notícias dos Prophetae não chegavam, em território nacional, temia-se o pior que a missão teria falhado. Porém uma viagem pela Costa Sul de Espanha com tudo incluído e com a descoberta de pipis calientes, ansioso por aconchego profético, é de aproveitar. Surgiu então o grande dilema do século XVII. Qual o pipi que os Prophetae gostam mais? Ora, conhecedores de pipis de todo o território nacional, era altura de descobrir a fundo os pipis de nuestras hermanas.
Percorrida a Costa Sul, não restavam dúvidas. Espanha ainda não estava preparada para receber a expedição Prophetae Cuituns Espanholitas, foram cinco anos a coleccionar pipis e a apostar e criar novas formas lúdicas para las tetas, celebre espanholada. Sevilhanas e restantes sulistas não se contentaram em receber o roxo apenas uma vez e seguiram os Prophetae como se de uma peregrinação se tratasse.
Perante a batalha carnal, parecida a de uma produção do Sá Leão, que assombrou os poucos Nobres Monhés, Carlos II de Espanha viu-se obrigado a apresentar a sua rendição, de modo a preservar os pipis que ainda pairavam no seu território e não voltar a usar a “la manita”. É no decorrer desta situação foi assinado o Tratado de Lisboa em 1668 que infelizmente proibiu o pipi Espanhol em Portugal e terminou com a expedição.
De modo a honrar a expedição, todos os anos no 1º de Dezembro nuestras hermanas vêm propositadamente de todo o território espanhol e do Tephane para receber amor profético. Como a Ordem Profética da Universidade do Minho celebra vinte e cinco anos e a AAUM, teve a cortesia de prolongar as festividades do 1º de Dezembro até ao dia 6 de Dezembro, espera-se agora que o BA se encontre fechado durante este período para o rodízio de estimulantes e a habitual suruba espanhola.
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