Num misto emoções que geralmente é inerente a esta data, chegamos ao ponto do ano em que temos de escolher aqueles que nos representam, sendo que o “nós” são: cerca de 2.000 colaboradores e uns 20.000 que nem se dão ao trabalho de preencher um boletim de voto. Ainda assim, e no que nos diz respeito, a OPUM DEI estará sempre cá para criticar quando assim se justificar, votem 2 ou 20.000 alunos seja o momento mais ou menos oportuno.
Este ano, e retirando do panorama as colheitas excepcionais, voltamos à tradição da lista única. Assim sendo, a nossa escolha está cingida entre os mesmos de sempre e…os invariáveis tachistas (note-se que estas são expressões sinónimas).
A 15 dias do sufrágio, a única lista que se diz capaz de representar os alunos é a mesma que ainda não tem programa eleitoral referente ao planos de actividades do próximo ano publicamente conhecido. Talvez o aspecto mais importante para se ser uma lista candidata à direcção da AAUM não seja ter um bom programa mas sim elementos que já foram escuteiros ou que tenham sido alunos de excelência no Ensino Básico. Isto, obviamente, sem querer retirar protagonismo à importância que ser ex-atleta (nem que seja de matraquilhos) tem no âmbito da representatividade estudantil. Se embarcarmos neste antro de lógica, seria sem qualquer margem para dúvida que votaria no Nelson Évora para presidente da AAUM, não fosse ele um atleta olímpico medalhado! Quanto ao facto de ter ou não ideias para ajudar os estudantes da UM…isso são pormenores.
Por tudo isto em boa hora vos digo caros pares: O voto consciente depreende-se no voto que, depois de conhecidas as diversas medidas dos diferentes candidatos opta por uma escolha clara e fundamentada. Neste âmbito que respeita a medidas eleitorais podemos apenas dizer que, a pouco mais de 2 semanas de eleições, um vota na lista única representa o mesmo que o voto em branco.
Mas nem tudo é mau! Não esqueçamos que até ao final do mandato, Parreira afirmou, por meias palavras, que ainda existem cerca de 100.000 euros para serem gastos…Pode ser que ainda paguem uns rodízios aqui ao burgo!
Extrapolando uma frase de Mia Couto da vida política para a vida associativa:
“(…) para uns, a associação é uma panela. É preciso comer muito e rápido porque a colher é muito disputada e a refeição pode durar pouco. Para outros, contudo, esta ainda é a nobre arte de servir os outros, a missão de colocar acima de tudo os interesses de todos.”
A profecia está lançada!
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