Cerca de 2 anos findados, estamos de volta. E não, não pensem que nos
esquecemos de vós. Digamos apenas que tivemos uma curta passagem de
longos meses por terras bem latinas. Curiosos? Nós também, porque nem
tudo permanece na memória; ainda assim trazemos connosco a palavra
profética e, quem sabe, carne latina bem fresquinha.
Tudo começou,
uma vez mais, na amada Rua Nova de Santa Cruz, enquanto profetas
praticavam o seu habitual culto. Nisto, aparece uma “señorita”
de aspeto respeitável e cuja aparência apenas nos poderia alegrar.
Depois de, com ela, tomarmos um chá das 5 da manhã, enquanto, no antro
ao lado apenas se ouviam gritos desenfreados pedindo “coca no cu”,
decidimos embarcar no, até à data, desafio mais latino (não, as
brasileiras que tanto nos apaziguam não contam).
Passaram-se 5 dias
(ou 5 meses, permanece incerto) e lá estávamos nós, em Tijuana, à
procura das irmãs daquela “señorita”, que por essa data ainda
permanecia no nosso humilde lar, sim, aquele no 11º andar.
Entre
tantas aventuras, decidimos adaptar um pouco a cultura mexicana. Se é
certo que um sombrero e um cavalo ficam sempre bem... um sombrero, um
cavalo, uma opa e dois nacos de carne extra-fina mexicana a acompanhar
ficam bem melhor.
E assim foi, neste reinventar de indumentária
americo-latina, que ainda hoje permanecemos relembrados como deuses numa
casa apelidade de “Hong Kong Gentleman’s Club”. Aquelas casas onde aos
domingos à tarde as pessoas se juntam para jogar à sueca ou um
bilharzinho
.
Contudo, e por muito que o néctar dos deuses
americo-latino fosse do nosso agrado, sentimos o dever de trazer todo
este esplendor para partilhar... ou pelo menos parte.
Já na próxima
quarta-feira estaremos no Carpe Noctem Night Club para vos deliciar com
um lamiré da nossa passagem por tal terra sagrada. Resta apenas referir
que o Titanic foi o 1º barco a usar sinal de SOS...e mesmo assim
fodeu-se.
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