23 março 2016

Agnus Dei


O que será a Agnus Dei para os católicos não praticantes, que usam preservativo e ofendem Deus, e que nunca ouviram tal palavra “Agnus”? Pois bem, este é um objeto sagrado para a Igreja, um pequeno medalhão que normalmente é oferecido aos petizes. Como é obvio, na Igreja Católica tudo gira à volta das crianças. No seu interior é colocado uma gota de cera da vela do batismo como símbolo da sua pureza. Se me fosse dado a escolher preferia um colete de cabedal como os motards da série de televisão "Sons of Anarchy" - não significava, de todo, pureza, mas espalhava estilo e terror em Charming onde não há igrejas e as crianças podem brincar na rua sem receio. 

É também uma expressão do latim, usada para referir o sacrifício de Jesus Cristo após ter sido crucificado pelos nossos pecados. Em verdade vos digo que tenho a certeza que se trada da maior falacia da história da humanidade, a crucificação do Superstar. Sim, porque não se tratou de um sacrifício. Sacrifício foi o que fizeram o Opie, Oto e o Jax em "Sons of Anarchy", que deram as suas vidas em prol do clube de motos e da família. Jesus não se sacrificou por nós, muito menos foi lavado por uma “menina da vida” depois de morrer. Como se a Igreja deixasse o seu Menino de Ouro ser lavado por “mãos sujas”... Para isso entrava na Quinta, sempre que era expulso ressuscitava ao terceiro dia. Para além de ganhar aquilo, facilmente ainda faturava umas porcas.


Os mais recentes achados confirmam que Jesus teve dois pais. Ora receber esta notícia quando se é uma estrela em ascensão não deve ter sido fácil - isto aliado ao consumo de drogas, subnutrição, desidratação causada pelas longas caminhadas no deserto, lavar os pés aos amigos e ainda outras adversidades como ter de falar com leprosos e dar nova vida ao Lázaro. Só podia dar no que deu: não aguentou a pressão e combinou com o Rei uma mentira para pôr termo à vida. Com um bocado de sorte o Pai Supremo também lhe deu setenta e duas virgens.

Agnus Dei também é o nome de uma música da autoria de Michael W. Smith, também interpretada pela cantora de gospel Aline Barros. Ainda vamos vê-la no Enterro da Gata, só tem de colocar uns alargadores, pintar o corpo, criar músicas que agradem aos miúdos do Secundário, mandar um e-mail ao Parreira e partir o pescoço (se for o do AJIR melhor ainda).


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